Reentrâncias
vitrais com histórias de amor
viscerais finais de noite
na companhia de meus olhos
ora risos e formosuras
ora espinhos e solidões
(de quem ama eternamente
o que se acaba a todo instante)
É melhor
abrir os velhos álbuns
sentir o cheiro das saudades
emanado das minhas retinas
Mãos e dentes
expostos no sol quente
e ao redor das mesas
Essa gente,
a minha gente,
nos recôncavos da alma
vazia e repleta (de mim)