quinta-feira, 16 de julho de 2015

Vida miúda

Dentro de mim as inquietudes do existir
as saudades do que já fui
as promessas de infinito
Ecoa devagar o dia nos meus sentidos
O tempo grita sobre as horas findas nos telhados
Entre as roseiras e o manjericão
o cheiro da vida miúda.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Velhos clichês

Clichês que me habitam
que sou, que escrevo, que transbordam
Todos se relacionam à primavera
e ao amor 
Dessa poesia que brota ao recordar-me de olhos e abraços e amanheceres 
e da minha cabeça no teu peito
e do teu peito no meu peito
e da minha vida enroscada no teu pescoço 
e de mim inebriada com teu cheiro.
Todas as flores que cabem em meus olhos
dou-te em versos e beijos.