sábado, 1 de junho de 2013

(DE)crescente

Quando de repente a lua era crescente
olhei para teus olhos e não te reconheci
Doeu em mim
não saber de ti.
No meio da sangria
derramando-me em lágrimas frias
meu corpo querendo abraço
- senti-me sozinha.

Era muito mais do que eu podia aguentar
os quadros pendurados na parede
a madrugada escutava meus soluços
- não me respondia.

O silêncio do que foi dito
cioso de compreensão.
Lá fora era noite
No vazio dos lençóis também.