sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Amor. De luz.

Entardeceríamos abraçados
na cumplicidade
de quem já sabe dos dias e das noites.

O amor continuaria segredo
decifrável
vez em quando
arrulhado como canto de passarinho.

Sempre tínhamos promessas de montinhos
montinhos de encontros
de reencontros
de ninhos
de jardins.

Nossas almas eram promessas

O vento varreu nossa varanda
nossas vidas
- não levou embora as tristezas -
enredou em nossas faces
sulcos de luz.