sábado, 29 de junho de 2013
Mapa
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Valéria Britto
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22:22
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quinta-feira, 27 de junho de 2013
É fácil ser feliz
Ouço o cantar dos passarinhos
chove uma água bem fininha
Quem foi que disse que é difícil ser feliz?
Corre nas veias o pulsar do mundo inteiro
Um bom dia para esse dia bom
perfumando tudo de amor.
chove uma água bem fininha
Quem foi que disse que é difícil ser feliz?
Corre nas veias o pulsar do mundo inteiro
Um bom dia para esse dia bom
perfumando tudo de amor.
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Valéria Britto
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07:59
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quarta-feira, 26 de junho de 2013
Promessa
a gente prometeu amor
eu vou cumprindo a minha parte
com cheiro de flor nos cabelos
amor nos olhos e nas mãos
meu peito leve que deseja teu peso
minha boca que sussurra doçuras
para aplacar as agruras dos dias
a gente prometeu amor
eu vou adormecendo a noite
e raiando os dias
derramando poesia pelo teu caminho
a gente se encontra quando se vê
quando se mistura
e promete mais amor.
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Valéria Britto
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21:24
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terça-feira, 25 de junho de 2013
Desmantelo de saudade
Posto que tudo é saudade
do ar que me invade
às palavras que profiro
sento-me neste final de tarde
a admirar as brasas da fogueira do dia de São João
dispostas desordenadamente
sendo lambiscadas pelo vento.
A saudade é esse desmantelo
esse desassossego dos olhos
que enxergam abraços nas roupas dispostas no armário
esse desalento
esse descompasso
do presente que só lembra do passado.
Posto que sou saudade
parto sem nunca partir
da infância cheirando a lavanda
das mãozinhas segurando as minhas.
do ar que me invade
às palavras que profiro
sento-me neste final de tarde
a admirar as brasas da fogueira do dia de São João
dispostas desordenadamente
sendo lambiscadas pelo vento.
A saudade é esse desmantelo
esse desassossego dos olhos
que enxergam abraços nas roupas dispostas no armário
esse desalento
esse descompasso
do presente que só lembra do passado.
Posto que sou saudade
parto sem nunca partir
da infância cheirando a lavanda
das mãozinhas segurando as minhas.
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Valéria Britto
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20:54
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quinta-feira, 20 de junho de 2013
Imenso
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Valéria Britto
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08:04
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quarta-feira, 19 de junho de 2013
Ao chover toda natureza se renova
Ah!
Ficaram molhadas
as telhas,
as calhas,
as paredes,
as redes.
Escorreu o céu em gotas
pelas janelas,
pelos meio fios,
pelos cabelos da meninada
pelas ruas ressequidas.
Foram lavadas
as dores
os amores
as flores.
Ao chover
toda natureza se renova
Ficaram molhadas
as telhas,
as calhas,
as paredes,
as redes.
Escorreu o céu em gotas
pelas janelas,
pelos meio fios,
pelos cabelos da meninada
pelas ruas ressequidas.
Foram lavadas
as dores
os amores
as flores.
Ao chover
toda natureza se renova
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Valéria Britto
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23:28
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terça-feira, 18 de junho de 2013
Fortaleza
De repente era apenas aquela paz
saída daquelas mãos que seguravam as minhas
As coisas simples são assim
chegam e nos fortalecem.
saída daquelas mãos que seguravam as minhas
As coisas simples são assim
chegam e nos fortalecem.
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Valéria Britto
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23:01
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segunda-feira, 17 de junho de 2013
Na rede
Fim do dia
começo da noite
nosso amor balançando na rede.
Felicidade essa de me abandonar
a tua respiração.
Meu coração insiste em contar estrelas
e segredos.
Em teus braços amanheço ensolarada.
começo da noite
nosso amor balançando na rede.
Felicidade essa de me abandonar
a tua respiração.
Meu coração insiste em contar estrelas
e segredos.
Em teus braços amanheço ensolarada.
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Valéria Britto
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23:35
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Escolhi
Ouvi aquelas palavras
todas elas
Quis acreditar e seguir em frente
Dei minhas mãos
dei meu coração
Naquela noite ouvi o pulsar do universo
o cheiro forte da vida.
Escolhi continuar e fui.
todas elas
Quis acreditar e seguir em frente
Dei minhas mãos
dei meu coração
Naquela noite ouvi o pulsar do universo
o cheiro forte da vida.
Escolhi continuar e fui.
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13:17
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domingo, 16 de junho de 2013
Pedrinha
eu
pedrinha minúscula
seixo
grão de areia
alterado, levado, açoitado, acariciado
pelo vento
eu
moldo, mudo, transformo
o mundo
pedrinha minúscula
seixo
grão de areia
alterado, levado, açoitado, acariciado
pelo vento
eu
moldo, mudo, transformo
o mundo
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Valéria Britto
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21:04
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Mutação
Um coração
um calo
uma casca
Transformai o caminho em casa
a dor em escada
o silêncio em sinfonia
Que o corte vire estrada
o punhal se transmude em cinzel
Criai uma alma capaz de abrir asas
como passarinho
que tem nos olhos a certeza do ninho.
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Valéria Britto
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17:30
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Conjugando
Aprendi a conjugar o verbo viver
na primeira pessoa de todos os tempos
eu sou feliz
eu era uma flor
eu serei uma estrela
Enraizei a vida nos meu olhos
e da minha boca só saem orações e agradecimentos.
Aprendi a conjugar o verbo viver
e todas as letras cabem na respiração suave
do meu contemplar.
na primeira pessoa de todos os tempos
eu sou feliz
eu era uma flor
eu serei uma estrela
Enraizei a vida nos meu olhos
e da minha boca só saem orações e agradecimentos.
Aprendi a conjugar o verbo viver
e todas as letras cabem na respiração suave
do meu contemplar.
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Valéria Britto
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11:46
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Do início
Derramou-se no leito como água correndo para o mar
Fora criada para amar e ser feliz
Inspirou a fragrante manhã
Recolheu as estrelas na sacola
Abriu os olhos e as cortinas
Fora criada para aquele amor
Aquele que segurava em sua mão.
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Valéria Britto
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00:01
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quinta-feira, 13 de junho de 2013
Retorno
A solidão da ventania varrendo os cabelos
estava frio e era pálida a noite
Dentro dos olhos
cama, mãos, peitos e segredos
Não eram dois
havia tempo:
unidos com agulha e linha
como tecidos que vestiam o amor.
Separados pelo asfalto
deixavam pelos lados o perfume
de quem sabe ser eterno
o que termina no ponto final.
Naquela quietude
ela aspirava o cheiro
do negro céu.
Mãos postas
em concha
para ouvir seu amor chegar.
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20:18
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terça-feira, 11 de junho de 2013
Pétalas e digitais
Uma casinha no meio do terreiro
uma imensidão no centro do meu coração
Encho meus olhos de arco-íris
meu peito do ar dos currais e cancelas.
Ah! São as flores!
Elas, antigos e novos amores
Nós esparramadas
Nós emaranhados de linhas e pensamentos
Pétalas e digitais
Ficamos imóveis e disponíveis
esperando o sol nascer.
uma imensidão no centro do meu coração
Encho meus olhos de arco-íris
meu peito do ar dos currais e cancelas.
Ah! São as flores!
Elas, antigos e novos amores
Nós esparramadas
Nós emaranhados de linhas e pensamentos
Pétalas e digitais
Ficamos imóveis e disponíveis
esperando o sol nascer.
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21:15
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segunda-feira, 10 de junho de 2013
Eu sou feliz
Quero é gritar nos ouvidos do mundo
Eu sou feliz!
Tenho segredos nos meus olhos
e amor nas minhas mãos
Ando semeando nas janelas
os abraços quentes guardados para os dias de dor.
Meu sol se põe por detrás
das lindezas de nossos beijos.
Descubro todos os dias que estou apaixonada:
logo cedo pelos passarinhos
à tardinha pelos jasmins das calçadas alheias
na noite escura pelo que ressoa dos teus olhos nas estrelas.
Eu sou feliz
bem feliz
embora às vezes por um triz.
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Valéria Britto
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23:21
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quarta-feira, 5 de junho de 2013
Receita para deixar de amar
Que nada me pertence
nem ao menos
meu coração
Queria amar menos
se menos fosse sofrer
Alguém me ensine
a receita
que logo vou anotar
de como arrancar do peito
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Valéria Britto
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08:27
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segunda-feira, 3 de junho de 2013
Para sempre a primavera
preciso saber de mim
perdida no desejo de amar-te
nasci na primavera
para ser tua linda flor
conta de mim
para o vento
do perfume que ponho nas tuas mãos
dos segredos que enredam
nossas hastes
das camas em que aguardamos
depois de amar
as revelações do nascer do sol
tu, minha vida
vertida em versos
perdidos nas canetas
nos canteiros
dentro dos teus olhos
plantei sementes de céu
abre-os e vê que sou tua
flor
meu beija-flor.
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Valéria Britto
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22:26
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domingo, 2 de junho de 2013
Velejar
Um amor tão grande
que te chamo meu bem
quando já não estamos bem
Uma dor tão grande
que durmo sem fechar os olhos
unindo duas partes de mim sem ter linha.
Sou ponte sendo passo
Sou laço sendo traço
Vejo no espelho olhos tristes
histórias outras que não a minha
Essas lágrimas que se tornam rios
que velejamos em mim.
que te chamo meu bem
quando já não estamos bem
Uma dor tão grande
que durmo sem fechar os olhos
unindo duas partes de mim sem ter linha.
Sou ponte sendo passo
Sou laço sendo traço
Vejo no espelho olhos tristes
histórias outras que não a minha
Essas lágrimas que se tornam rios
que velejamos em mim.
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Valéria Britto
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17:56
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sábado, 1 de junho de 2013
Escolha
Estar entre a razão e o coração
Num mundo onde toda escolha é difícil
Formigam os pés.
Estar entre caminhar sozinho
e o conforto de entrelaçar as mãos
Ardem os olhos
Falta de rima
Sobra de amor.
Chove. Chove para lavar
levar, desaguar
Vejo nuvens por entre meus cílios.
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Valéria Britto
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09:02
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(DE)crescente
Quando de repente a lua era crescente
olhei para teus olhos e não te reconheci
Doeu em mim
não saber de ti.
No meio da sangria
derramando-me em lágrimas frias
meu corpo querendo abraço
- senti-me sozinha.
Era muito mais do que eu podia aguentar
os quadros pendurados na parede
a madrugada escutava meus soluços
- não me respondia.
O silêncio do que foi dito
cioso de compreensão.
Lá fora era noite
No vazio dos lençóis também.
olhei para teus olhos e não te reconheci
Doeu em mim
não saber de ti.
No meio da sangria
derramando-me em lágrimas frias
meu corpo querendo abraço
- senti-me sozinha.
Era muito mais do que eu podia aguentar
os quadros pendurados na parede
a madrugada escutava meus soluços
- não me respondia.
O silêncio do que foi dito
cioso de compreensão.
Lá fora era noite
No vazio dos lençóis também.
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Valéria Britto
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00:57
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