Esta dor, quando deixará de latejar?
Toda ausência quando se transformará apenas em suave presença?
Pequena e insegura
nestes caminhos de rio indo para o mar
perguntava onde estão os olhos miúdos
que costumavam me fitar?
A noite escura há de passar
segreda a madrugada que devora aquelas lágrimas.
De joelhos, pede misericórdia.
Pela janela sopra brisa suave.
O próprio Deus empresta ao tempo o remédio para as feridas.
Eram todos passagem e luz.
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