segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Ponte e flor

Foram sinceros os meus tropeços
meus engasgos e rubores.
Minha alma se contorce ao som dos tambores
porque aprendeu a ser quilombola
a vestir-se como índio.
Tez branca e alma colorida
tecida e pintada pelas mãos de Deus.

Se eu fosse madeira
seria ponte
Se eu fosse flor
brotaria da caatinga
pelo meio dos espinhos.

Foram leves os fardos que levei
até aqui.

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