segunda-feira, 22 de julho de 2013

Asas de passarinho

Não me ouvem os pardais
que voam e comem no meu quintal
Partem com suas asas gris
por sobre as roseiras e angélicas

Não sabem de mim
partem assim.

Por cima dos telhados
abrem-se ao sol
Deveriam por gratidão
levar consigo as minhas preocupações
Levá-las em suas asas pequenas
e depositá-las onde se plantam as nuvens.

Não me ouvem
não sabem de mim
são apenas passarinhos
Eu, a menina da minha história,
querendo ter asas
procurando meu ninho.

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