domingo, 5 de junho de 2016

(in)Finito

O tempo não sabe de si
Infinito, sem conhecer horizonte que lhe caiba
Pela janela, pensa a flor que nasceu para o amor
Completam-se seus dias e fenecem pétalas e espinhos 
Não era para o amor, era para ser somente flor.
Tempo. Tempo. Tempo. Tempo.
Contando nos ponteiros fica perto, fica distante.
Nas minhas veias, e nos rios do mundo, a contagem finita de todo arrebol a que nos destinaram .