segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Vertiginosa

A queda pode ser vertiginosa
E a vida é assim, essa montanha russa, todo dia
Surpreendo você?
Ora, celebro as horas idas e as marcas pelo chão.
Sobre os meus passos outros virão.
Quando em vez sei para onde vou
Mas a lua ilumina o caminho e me perco entre as veredas
de pedra e pó, de espinho e flor.
Muito além e aqui distante no espaço entre os meus olhos
Estão os meus amores.
Tropeço nos seus pés - obrigada por estar comigo -
Sua companhia nesse vagão faz-me lembrar de outro verão
Era eu? Vestida de sol e calor?
Recentemente revi meus olhos impressos no papel
Ali, sentada junto aos meus - o trem já estava de partida.