Nos vazios do tempo
nos vazios do mundo
no oco dos olhos vazados pelo descrer
nas palavras vãs proferidas pelos profetas contemporâneos
São nuvens de tempestades
são arames farpados largados da cerca
são peitos e armas
são sonhos e maresias largados na praia.
Preenchem os vãos com ventos e cordas
Amarram mapas com destino ao sertão.
São tão sozinhos e solitários
os espíritos que suspiram rosas e promessas.
nos vazios do mundo
no oco dos olhos vazados pelo descrer
nas palavras vãs proferidas pelos profetas contemporâneos
São nuvens de tempestades
são arames farpados largados da cerca
são peitos e armas
são sonhos e maresias largados na praia.
Preenchem os vãos com ventos e cordas
Amarram mapas com destino ao sertão.
São tão sozinhos e solitários
os espíritos que suspiram rosas e promessas.
Crédito da imagem |