domingo, 19 de janeiro de 2014

Ciência

não saber 
nesse fim de noite
do horário das estrelas

por entre as cercas
limão. minha mão.

ferve cor de rosa o horizonte 
derramado nesse solo sertanejo.

pausa
espaço
tronco e flor

meu coração fala um dialeto
canta como galo de campina.

nesse fim de noite
não saber das meninas
das rotinas
das suaves brisas
das papoulas entumescidas em seus botões.
ah!
lua minguante
numa caneca de café.