Moça, em teus olhos distantes
descansam as águas do mar
Horizonte de flores e falas
teus braços abertos.
Não sabes do chão infértil
das pragas e da podridão
da morte das estrelas.
Tu rodopias no meio do vento
e gritas sobre os teus amores
descansam as águas do mar
Horizonte de flores e falas
teus braços abertos.
Não sabes do chão infértil
das pragas e da podridão
da morte das estrelas.
Tu rodopias no meio do vento
e gritas sobre os teus amores
e corres no capim alto.
És moça, menina, mulher
cavalgas o cavalo de São Jorge
tua lembrança açoita o céu negro.
Amanheces em preces
e recolhes lírios nas retinas alheias.
Moça, em teus olhos distantes
descansam as águas do mar.
És moça, menina, mulher
cavalgas o cavalo de São Jorge
tua lembrança açoita o céu negro.
Amanheces em preces
e recolhes lírios nas retinas alheias.
Moça, em teus olhos distantes
descansam as águas do mar.
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