terça-feira, 3 de julho de 2012

Sou saudade

Sou saudade
Quando parto fico naqueles vãos
Quando chego ouço o silêncio de mim nas minhas mãos.
Partindo deixo e levo
Chegando trago outros olhos e sofro de ausências.
Sempre há a lua do sertão
e o mar na sua imensidão distante
o cheiro da cozinha de casa
e o aroma de flores envazadas e esparramadas por louros cabelos.
Sou saudade pequenina nessa imensidão de sentir os outros dentro do peito.

Imagem em resilientesempre.blogspot.com