sexta-feira, 13 de julho de 2012

Equilibrista

Em minhas veias
frenéticas e passionais sementes de tempo
germinam flores de saudades.
Que posso eu contra a maré
onde irei eu dando marcha a ré?
Sempre em frente
tendo os teus olhos em mente.

Penso positivo
e me equilibro nessa corda bamba.

O vento assanha meus cabelos
há chuva no para-brisas
lágrimas nos meus passos
e alguma felicidade em partir.

Uma árvore imensa enredada nos meus cílios
Em minhas veias
horizontes
e olores de saudades.

Campos de lavanda dentro de frasquinhos.
Derramo-os e misturo-me em essência.

Em minhas veias
eu, vocês
as cidades
e minhas flores de saudades.

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