quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Alma de criança

Ai que saudades da minha infância
do não saber das agruras do mundo
do correr atrás da bola
do deitar-me à luz do sol
do temer encher-me de verrugas por contar estrelas.
Saudades do meu coração leve
do meu pé no chão
do meu peito sem vestido
do meu joelho esfolado
da minha alma inteira e crente.
Não é saudade de ser criança
é uma vontade de querer deixar-me ser
diferente do que sou agora.