quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Beijos de amor

Não se ouve o silêncio da noite
Em toda imensidão
apenas meu corpo nu
minha alma crua
sua respiração em meus cabelos
e todo abandono que é possível
em beijos de amor.

Não houve alvoroço nas folhas
balançadas pelo vento
na janela espiava a escuridão:
via, solitária,
alinharem-se órbitas corpusculares.

Amanheci com gosto de por do sol
no meu peito brotava cheiro de eternidade.