quarta-feira, 27 de abril de 2011

Entregar-se sem duvidar - é fé.
Acreditar no que não se vê, esperar confiante.
A minha crença são muitas. Creio num Deus Trino, na ressurreição, na misericórdia do Cristo que veio para me salvar, me resgatar. Há um grande mistério em viver e às vezes, pensando nisso, sinto sobremaneira a minha pequenez e ao mesmo tempo é como se minha alma, lançada no universo, pudesse alcançar tão alto nível que, ainda sendo minha, não me pertence.
Eu tenho fé na boa vontade das pessoas. Creio que serão sinceras, verdadeiras. Anseio por encontrar nelas o que há de melhor, ainda que tropece em seus pés deliberadamente postos a minha frente. Ainda que me enganem, sofro por procurar-lhes motivo ou justificação.
Estamos rememorando a Páscoa, recordando a graça do resgate, a possibilidade de ressurgirmos de nós mesmos, de sairmos do sepulcro. A ressurreição, assim como o amor do Pai Criador, é todo dia. Deixar morrer o velho e aflorar novo ser. Também creio nisso, com fé inabalável.
As dúvidas da minha fé? Servem para empurrar-me sempre à frente. Sei que Ele estará lá, como está aqui agora. Minha exitação não muda em nada o eterno.