Altiva e tão solitária
uma meia lua
hoje às onze
Eu, já cansada
de um dia iluminado
confesso minhas saudades
e meus medos
no caminho de casa.
Meio sorridente
consola meus olhos
esconde-se por trás de um prédio
reaparece na ladeira da minha rua.
Despeço-me antes de entrar na cozinha
impassível e móvel
ilumina a noite,
faz mais saudosa a minha noite.
São assim todas as coisas do universo
para servir
para serem servidas.
Lembrei dos versinhos na minha infância:
"Bença" mamãe lua,
me dê um pouquinho de farinha,
prá eu dá a minha galinha,
que está presa na cozinha.
Boa noite, boa lua.
uma meia lua
hoje às onze
Eu, já cansada
de um dia iluminado
confesso minhas saudades
e meus medos
no caminho de casa.
Meio sorridente
consola meus olhos
esconde-se por trás de um prédio
reaparece na ladeira da minha rua.
Despeço-me antes de entrar na cozinha
impassível e móvel
ilumina a noite,
faz mais saudosa a minha noite.
São assim todas as coisas do universo
para servir
para serem servidas.
Lembrei dos versinhos na minha infância:
"Bença" mamãe lua,
me dê um pouquinho de farinha,
prá eu dá a minha galinha,
que está presa na cozinha.
Boa noite, boa lua.