quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Evanescência

Mirei aquela nesga de céu.
As nuvens evanescentes
em sua alva brancura
a minha alma fugidia
em sua momentânea loucura.
Foi tão rápida minha visão
estava tão envolvida
em esquecer-me de como é bom
fitar a vida
que vive além de mim
todo tempo, fora da minha
mesa sobrevivente.

Aquele pedaço de céu
minha própria evanescência
pelos dias afora.

Descortino as possibilidades de ser feliz
descubro que a felicidade pode ser azul
e que tenho sonhos como nuvens.