O que é que eu faço com as palavras que não sabem caminhar
do cérebro até a boca
e com esse abraço que morre antes que eu levante os braços?
Faço distantes as coisas próximas
e bem perto, sofro as suas ausências.
Desde sempre há uma barreira
e meus olhos não a transpõe.
Fim de noite ensimesmado.
do cérebro até a boca
e com esse abraço que morre antes que eu levante os braços?
Faço distantes as coisas próximas
e bem perto, sofro as suas ausências.
Desde sempre há uma barreira
e meus olhos não a transpõe.
Fim de noite ensimesmado.
Imagem de: luizaalvesoliveira.blogspot.com.br |