sexta-feira, 16 de março de 2012

Poesia Corporativa



Das Utopias
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
(Mário Quintana)

A palavra poesia traz em si a ideia de que trata-se, quase como uma regra, de assunto ligado ao emocional. É bem verdade, na maioria das vezes.

Hoje quero fazer referência entre o mundo corporativo, a letra fria das metas e instruções, e a beleza do que trazemos dentro de nós (o que torna a gestão corporativa mais democrática e acessível ao nível das relações interpessoais).

O objetivo que traçamos para as nossas vidas, o planejamento pessoal ou profissional, o acompanhamento e realinhamento dos procedimentos, enfim, nosso envolvimento nos projetos a que nos propusermos, devem manter direta relação com nossas crenças pessoais (quais sejam).

Acreditar que terá valido a pena 'comprar' o problema do cliente, oferecer a melhor solução, divisar o crescimento do outro juntamente com o seu, tudo isso é poesia. E essa, somente os profissionais comprometidos e engajados, poetas do dia-a-dia, declamam.

A meta, em alguns momentos, parece fugir: dispara em nossa frente. Fico satisfeita em saber que algumas pessoas que disparam atrás dela não atropelam os que também correm para alcançá-la. E melhor, acreditam semear flores pelo caminho (e olhar para as estrelas do Quintana).