sexta-feira, 9 de março de 2012

Porquinho circulante

Muita gente, inclusive minha própria filha mais nova, tem o hábito de guardar moedas num cofrinho. Os mais velhos já ensinam: quem guarda tem. Contudo, guardar o troco no porquinho, além de tirar a moeda de circulação pode levar o tiro a sair pela culatra (entenda o porquê mais abaixo).

Por esses dias estive conversando com um colega. Ele trabalha num setor que sente o reflexo desse ato de economia: a tesouraria. Disse que embora haja distribuição de moedas para a população, através da troca de numerário efetuada pelo comércio, poucas vezes há o retorno.

A gaiatice do nosso papo ficou por conta do comentário que ele fez:
- Oxe, Valéria, eu mesmo estava guardando umas moedinhas em casa. Vê se pode! Eu que oriento não fazer isso... E o pior é que quando balancei o porquinho só caíram umas quatro... A pessoa que ajuda lá em casa já tinha dado destino as minhas economias.

Aí eu ri. Risada solta, antes do expediente, e disse para ele que aquilo havia sido castigo: é, meu querido, sua ajudante assistiu o telejornal e cumpriu, fielmente, a orientação de 'fazer a moeda circular'!