quarta-feira, 7 de março de 2012

Quando fui outra

Quando fui outra
Fui feliz e triste
Crente e incrédula das coisas más
Entreguei meu sorriso sincero
Recebi na minha inocência golpes (não tão fatais)
Fui passagem e água para sede alheia
Transformada em ponte, filha do mundo
dos meus pais e do meu
Estive nua e vestida para festa
Solitária entre abraços e canteiros lindos -
mas eram tão frios...
Quando fui outra
caminhei por esse caminho que me trouxe eu.
Hoje me apresento:
Flor de caule sem espinho
Flor do mato, flor de cacto
Flor no vaso, flor no chão.
Floresta inteira e vária - sugestão.