sexta-feira, 9 de março de 2012

Infantil(IDADE)

Crianças são apenas o máximo - parafraseando um grande amigo.

São verdadeiras, despojadas de vaidades, interessadas no prazer das coisas cotidianas, parceiras de momentos ímpares. Vou fazer desta postagem um diário de apanhados. Da minha experiência (já que sou mãe de três filhas) e dos causos alheios.

Vamos por números:

1º) O filho de um amigo faz KUMON de português. Tem 5 anos. Estava lendo as palavras por meio das figuras. No meio delas surge uma não tão comum. A mãe pergunta: Tiago que palavra é essa. Ele, olhando para o papel, pensa, pensa, pensa e diz: BU... LE. E emenda rapidamente: isso é uma coisa muito ruim, não é mãe?
A figura era de nossa popular 'chaleira', mas a pronúncia era de BULLYING. E é isso aí minha gente! A criança já ouviu falar que 'tirar onda' do colega é muito ruim. E viva a esperteza desse menino!

2º) O avô vai buscar a neta no SESC. Vem ela e a amiga. Levantam o banco da frente e passam desajeitadamente para o banco de trás. Ela senta de qualquer jeito e reclama: ai, minha pipica E o avô, fingindo de sério: o que é isso, menina? Serelepe e de resposta imediata a netinha diz: é bumbum, só que eu estou falando em francês.

3º) A tia liga para resolver uns problemas. Do outro lado da linha, a mãe confidencia: se esse menino vier para minha cama hoje de noite, de novo, deitar entre eu e o pai dele, vou pegar nas suas duas orelhas e levá-lo de volta para o quarto... A tia ouve uma vozinha, distante: Aí, eu VINHAVA de novo!

4º) Por dedução, o contrário de liso é crespo, de escuro é claro, de muito é pouco. Para o menino atento há a presença da lua no céu, naquela noite. E ele indaga a mãe: tá vendo a lua SECA no céu? Era crescente, assim como a sabedoria dele...

Mais histórias no decorrer dos dias.

Imagem: http://bloganimatrix.blogspot.com.br/2011/02/calvin-e-haroldo.html